sábado, 4 de abril de 2020


SOLIDÃO

“No fundo, é isso, a solidão:
Envolvermo-nos no
casulo da nossa alma,
Fazermo-nos crisálida e
aguardarmos a metamorfose,
porque ela acaba
sempre por chegar.”
August Strindberg

Nestes dias de quarentena, em que muitos reclamam da necessidade de ficarmos reclusos por alguns dias dentro de casa surge o que para muitos é um martírio a SOLIDÃO.
Discutimos o tema solidão em nosso livro – Luzes da Ribalta – Ator e Ser - Fantasia, sonho e realidade na longa jornada em direção ao palco. Quando em determinado momento o velho ator diz:
— Mais do que dinheiro o preço. O custo maior, e o que realmente nos trará as verdadeiras recompensas; que vão além da fama, do sucesso e da riqueza... A recompensa de crescermos como artistas, como seres humanos e cidadãos, de ver e sentir a beleza da vida; a magia e o esplendor da natureza... A grandiosidade da Criação Divina... O imponderável...
E conclue é a solidão.
Diferentemente do que muitos crêem estar só é muito diferente de
sentir-se só.
         
 Pois como bem diz o Mestre, dramaturgo e romancista, sueco August Strindberg “Na solidão envovemo-nos no consulo de nossa alma, fazemo-nos crisálida e aguardamos a metamorfose, pois ela sempre acaba por chegar.”
         
          Metamorfose que todo artista, todo indivíduo em busca de evolução almeja.

           É no silêncio da solidão que ouvimos a “voz do silêncio”.

           Voz que nos dá muitas respostas, mas principalmente nos instiga a novas indagações, novos questionamentos. A enfrentar o desconhecido e desafiar o impossível.

           No silêncio da solidão encontramos e podemos enfrentar o mais maléfico e arredio de todos os seres... NÓS MESMOS.



2 comentários:

  1. Com o apaziguar da mente o nosso eu verdadeiro se manifesta...

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  2. Abraço, professor Caetano querido!

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