SOLIDÃO
“No
fundo, é isso, a solidão:
Envolvermo-nos
no
casulo
da nossa alma,
Fazermo-nos
crisálida e
aguardarmos
a metamorfose,
porque
ela acaba
sempre
por chegar.”
August Strindberg
Nestes dias de quarentena, em que muitos
reclamam da necessidade de ficarmos reclusos por alguns dias dentro de casa surge
o que para muitos é um martírio a SOLIDÃO.
Discutimos o tema solidão em nosso livro
– Luzes da Ribalta – Ator e Ser - Fantasia, sonho e realidade na longa jornada
em direção ao palco. Quando em determinado momento o velho ator diz:
— Mais do que dinheiro o preço. O custo
maior, e o que realmente nos trará as verdadeiras recompensas; que vão além da
fama, do sucesso e da riqueza... A recompensa de crescermos como artistas, como
seres humanos e cidadãos, de ver e sentir a beleza da vida; a magia e o
esplendor da natureza... A grandiosidade da Criação Divina... O imponderável...
E conclue é a solidão.
Diferentemente
do que muitos crêem estar só é muito diferente de
sentir-se só.
Pois
como bem diz o Mestre, dramaturgo e romancista, sueco August Strindberg “Na
solidão envovemo-nos no consulo de nossa alma, fazemo-nos crisálida e
aguardamos a metamorfose, pois ela sempre acaba por chegar.”
Metamorfose que todo artista, todo indivíduo em busca de evolução
almeja.
É no silêncio da solidão que ouvimos
a “voz do silêncio”.
Voz que nos dá muitas respostas, mas
principalmente nos instiga a novas indagações, novos questionamentos. A
enfrentar o desconhecido e desafiar o impossível.
No silêncio da solidão encontramos e
podemos enfrentar o mais maléfico e arredio de todos os seres... NÓS MESMOS.
Com o apaziguar da mente o nosso eu verdadeiro se manifesta...
ResponderExcluirAbraço, professor Caetano querido!
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