sábado, 30 de maio de 2020


O Teatro e a Nova Era.

Nosso país, o mundo, a humanidade está às portas de uma Nova Era.

Cientistas, filósofos, educadores, economistas, dizem que não seremos mais os mesmos; que a sociedade não será mais a mesma, que o mundo não será mais o mesmo depois que passar a tormenta da pandemia que estamos vivendo.

O mundo, a humanidade, o homem não seráo mais os mesmos, precisarão ser reconstruidos.

E como o Teatro poderá contruibuir para essa reconstrução?

Como atores antes de interpretarmos um papel é necessário construirmos a persongem. E antes da construção da personagem, faz-se necessária a construção do ator.

Aí entra a importância do Teatro na construção do homem que vai enfrentar a Era que está por vir.


As ferramentas, os instrumentos, as técnicas utilizadas na construção da personagem e do ator, com certeza serão de muito valia na construção do homem da Nova Era.

Todos esses recursos estão presentes nos ensinamentos que o Teatro vem acumulando através dos séculos.

Esse tesouro está a disposição de todos.

É preciso apenas um pouco de vontade, de determinação e trabalho para que ele ilumine os caminhos em nossa jornada na construção desse novo ser nessa Era que está por vir.


Abordo esse tema com maior profundidade em meu livro:

LUZES DA RIBALTA
Ator e Ser
Fantasia, sonho e realidade na longa jornada em direção ao palco.



Leia o livro e vamos discutir, até onde e como o Teatro nos auxiliará nesse desafio. Desfio do qual não poderemos escapar.  

domingo, 10 de maio de 2020


ATENÇÃO
“O momento mais importante em nossa vida é o “agora”. Por isso é preciso vivê-lo intensamente”. 


Um tema recorrente entre os atores, e também, entre diretores, bailarinos, cantores, estudantes e todos os que têm algo importante a realizar é a concentração. A psicologia, a educação, as artes em geral, o mercado de trabalho, são algumas das àreas das atividades humanas que têm se debruçado sobre esse assunto.

Muitos são estudos e os caminhos que podem nos levar à compreensão e à prática da concentração. Dentre esses caminhos quero destacar um que vem sendo propagado e praticado há muitos séculos pelo yogues e pelos budistas: ATENÇÃO.  Que denominam de “Atenção Plena”, que modernamente vem sendo chamada de “Mindfulness”.

A atenção é a base da concentração, daí a necessidade de incorporarmos às nossas atividades do dia a dia a prática da “PLENA ATENÇÃO”.  Prática que embora seja simples requer: vontade, determinação e disciplina.

E como praticar? Inicialmente colocando a total atenção em nossos atos rotineiros, mais simples do dia a dia, como: Tomar um copo d’agua, escovar os dentes, comer, andar, e tantas outras atividades do dia a dia.

A rotina nos transforma em autômatos. Perdemos a oportunidade de tirar ensinamentos de nossas ações mais simples. E o mais importante perdemos o prazer. Prazer que não deixa débitos, que não gera expectativas, pois se completa no ato.

Será que damos a devida atenção às nossas atividades, as pequenas e as grandes? Aos nossos pensamentos? Aos nossos julgamentos? Aos nossos preconceitos?

Fernando Pessoa, usando o heterônimo de Ricado Reis, num pequeno verso nos diz muito sobre a importância da “PLENA ATENÇÃO”:


“Para ser grande, sê inteiro:
Nada teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa.
Põe quanto és no mínimo
Que fazes.”

               Ricardo Reis

Vamos meditar sobre a importância da “Plena Atenção”? Vamos compartilhar nossas conclusões?

domingo, 3 de maio de 2020




Similaridade ou Singularidade
A única coisa de que tenho certeza
 é da singularidade do indivíduo.
Sabemos que similarade refere-se àquilo que é semelhante, igual, e que singularidade destaca as condições da individualidade, aquilo que é próprio e único em cada indivíduo.
Como bem destaca Albert Einstein, a singularidade é inerente a cada um de nós, qualidades e deficiências frutos de nossa genêsis heriditária. Fruto da sociedade e da cultura do país em que vivemos, de nossa educação e formação intelectual, de nossa capacidade de assimilar as benesses e as forças da natureza.
O que difere o grande ator do ator comum é sua capacidade em perceber e definir as singularidades de cada personagem que vive. Fugir da mesmice de representar sempre a mesma personagem.
Os grandes dramaturgos a cada obra e em cada obra criaram e criam personagens únicos, singulares, os dramaturgos comuns contentam-se com personagens similares, repetitivos, cansativos, mediocres.
Como operarios dos palcos podemos escolher o tipo de criadores que pretendemos ser.
Como seres, atores da vida, podemos da mesma forma escolher, em nos contentarmos em ser mais um na manada, ou sermos seres singulares e definir e controlar o rumo de nossas vidas e de nossos ideais e sonhos.
Segue o Teu Destino

Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.

Ricardo Reis, in "Odes"
Heterónimo de Fernando Pessoa



Discutimos mais sobre esse tema em nosso livro:

LUZES DA RIBALTA
Ator e Ser
Fantasia, sonho e realidade na longa jornada em direção ao palco.

Leia o livro, comente, compartilhe os comentários, vamos transformá-lo juntos.