quinta-feira, 6 de agosto de 2020

 

A CONSTRUÇÃO DA PERSONAGEM

A CONSTRUÇÃO DO ATOR

A DESCONSTRUÇÃO DO SER

 

“Todo ato de criação é,

antes de tudo,

um ato de destruição.”

Pablo Picasso

 

O ator para conseguir sentir o tablado e as luzes da ribalta tem um longo e árduo caminho diante de sí. Tem uma montanha, ou uma escada, como já discutimos, a galgar com vários patamares a serem alcançados, compreendidos, conquistados.

 

Tem personagens a serem construidos. Um ator a construir. E um ser a desconstruir.

 

Na construção da personagem: a partir de um texto ou de uma idéia; da proposta e orientações de um diretor, o ator deve dar vida a um ser real ou fictício. Indo além do texto, quando na representação de uma personagem histórica: D. Pedro I ou II, Marat, Marquês de Sade, Van Gogh ou Bethoven, por exemplo, precisa debruçar-se sobre sua biografia, sua gênese. Quando a personagem for fictícia deve criá-la.

 

Acima de tudo uma boa personagem precisa de um bom esteio, de uma base sólida: o ator.

 

Assim como na construção da personagem a construção do ator deve fundamentar-se no estudo profundo: no conhecimento, domínio e constante aperfeiçoamente de seu corpo, sua voz, seu intelecto, sua cultura.

 

O ser carrega o ator que por sua vez da vida à personagens.

 

Como seres humanos somos fruto da história, da nossa gênese, da nossa origem, de um país, de um meio, de uma cultura.

 

Ser que precisa ser desconstruido para que surja o artista.

 

Na descontrução do ser encontramos o artista criador, que vai além de conceitos e preconceitos, de escolas e alfarrábios para dar origem a uma nova luz.

 

Luz que desbravará novos caminhos, cortará as amarras que tornam o impossível, possível

 

Como dizia Picasso: “Todo ato de criação é, antes de tudo, um ato de destruição.”.

     

Abordo esse tema em meu livro:

 

https://clubedeautores.com.br/livro/luzes-da-ribalta-2

 

 

  


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