domingo, 2 de maio de 2021

 

AGORA

Sentir tudo de todas as maneiras,

viver tudo de todos os lados,

ser a mesma coisa de todos

os modos possíveis ao mesmo tempo,

realizar em si toda a humanidade

de todos os momentos num só momento

difuso, profuso, completo e longínquo. ”
Fernando Pessoa

 

Alguns amigos me dizem sentirem-se cansados, injuriados com essa quarentena que o coronavírus (COVID-19) está nos impondo. Queixam-se de que os dias têm sido cansativos, repetitivos, monótonos.

Será que não está na hora de aprendermos de tirar algum proveito dessa reclusão forçada.

Não seria o momento de retomarmos aquele texto que interpretamos e que não nos agradou. E que até hoje não sabemos se foi incapacidade nossa, do diretor, do tempo exíguo dos ensaios, ou da pobreza da produção que não nos entusiasmou?

Ou o que for que tenhamos realizado na vida e não nos agradou.

Para muitos o momento que vivemos, sob o império do coronavírus, tem ensinado como lavar as mãos.

Devemos lavar as mãos como o ator deve analisar um texto.

Dedo por dedo, ou palavra por palavra, frase por frase, intensão por intensão. Com toda nossa atenção, considerando esse o momento mais importante de nossas vidas. Sentindo o prazer da descoberta, a magia da criação, a posibilidade da realização do impossível.

Como analisamos um texto devemos lavar as mãos e viver o Agora, intensamente, não importa as condições em que ele se apresente.

O Agora é a única coisa que temos: o passado já se foi, o futuro ainda não chegou e talvez nunca chegue. Portanto, vamos aproveitar o Agora   e vivê-lo intensamente, prazerosamente.

Os Romanos tinham uma frase: “Age quod agis.” – Faze o que fazes.  É isso o que devemos fazer:

“Sentir tudo de todas as maneiras, viver tudo de todos os lados, ser a mesma coisa de todos os modos possíveis ao mesmo tempo”... Como diz... Ou nos desafia?  Fernando Pessoa

Portanto, vamos aproveitar e viver intensamente, prazerosamente o AGORA.

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

 

A CONSTRUÇÃO DA PERSONAGEM

A CONSTRUÇÃO DO ATOR

A DESCONSTRUÇÃO DO SER

 

“Todo ato de criação é,

antes de tudo,

um ato de destruição.”

Pablo Picasso

 

O ator para conseguir sentir o tablado e as luzes da ribalta tem um longo e árduo caminho diante de sí. Tem uma montanha, ou uma escada, como já discutimos, a galgar com vários patamares a serem alcançados, compreendidos, conquistados.

 

Tem personagens a serem construidos. Um ator a construir. E um ser a desconstruir.

 

Na construção da personagem: a partir de um texto ou de uma idéia; da proposta e orientações de um diretor, o ator deve dar vida a um ser real ou fictício. Indo além do texto, quando na representação de uma personagem histórica: D. Pedro I ou II, Marat, Marquês de Sade, Van Gogh ou Bethoven, por exemplo, precisa debruçar-se sobre sua biografia, sua gênese. Quando a personagem for fictícia deve criá-la.

 

Acima de tudo uma boa personagem precisa de um bom esteio, de uma base sólida: o ator.

 

Assim como na construção da personagem a construção do ator deve fundamentar-se no estudo profundo: no conhecimento, domínio e constante aperfeiçoamente de seu corpo, sua voz, seu intelecto, sua cultura.

 

O ser carrega o ator que por sua vez da vida à personagens.

 

Como seres humanos somos fruto da história, da nossa gênese, da nossa origem, de um país, de um meio, de uma cultura.

 

Ser que precisa ser desconstruido para que surja o artista.

 

Na descontrução do ser encontramos o artista criador, que vai além de conceitos e preconceitos, de escolas e alfarrábios para dar origem a uma nova luz.

 

Luz que desbravará novos caminhos, cortará as amarras que tornam o impossível, possível

 

Como dizia Picasso: “Todo ato de criação é, antes de tudo, um ato de destruição.”.

     

Abordo esse tema em meu livro:

 

https://clubedeautores.com.br/livro/luzes-da-ribalta-2

 

 

  


domingo, 12 de julho de 2020



A CONSTRUÇÃO DA PERSONAGEM
A CONSTRUÇÃO DO ATOR
A DESCONSTRUÇÃO DO SER

“Todo ato de criação é,
antes de tudo,
um ato de destruição.”
Pablo Picasso

O ator para conseguir sentir o tablado e as luzes da ribalta tem um longo e árduo caminho diante de sí. Tem uma montanha, ou uma escada, como já discutimos, a galgar com vários patamares a serem alcançados, compreendidos, conquistados.

Tem personagens a serem construidos. Um ator a construir. E um ser a desconstruir.

Na construção da personagem: a partir de um texto ou de uma idéia; da proposta e orientações de um diretor, o ator deve dar vida a um ser real ou fictício. Indo além do texto, quando na representaçã de uma personagem histórica: D. Pedro I ou II, Marat, Marquês de Sade, Van Gogh ou Bethoven, por exemplo, precisa debruçar-se sobre sua biografia, sua gênese. Quando a personagem for fictícia deve criá-la.

Acima de tudo uma boa personagem precisa de um bom esteio, de uma base sólida: o ator.

Assim como na construção da personagem a construção do ator deve fundamentar-se no estudo profundo, no conhecimento, domínio e constante aperfeiçoamente de seu corpo, sua voz, seu intelecto, sua cultura.

O ser carrega o ator que por sua vez da vida à personagens.

Como seres humanos somos fruto da história, da nossa gênese, da nossa origem, de um país, de um meio, de uma cultura.

Na descontrução do ser encontramos o individuo como personagens única, singular. Encontramos o artista criador, que vai além do texto, da personagem, da orientação de um diretor.

Como dizia Picasso: “Todo ato de criação é, antes de tudo, um ato de destruição.”
     
Abordo esse tema em meu livro:LUZES DA RIBALTA  Ator e Ser  - Fantasia , sonho e realidade na longa jornada em direção ao palco




  

sábado, 27 de junho de 2020



VER OU OLHAR
“Os olhos são as janelas para a alma.”.
Edgar Allan Poe

VER e OLHAR são atos distintos. Para a ciência envolvem partes distintas de nosso cérebro. 

Ver é uma ação mecânica, natural, não desperta interesses não gera atitudes.

O olhar é a porta aberta da observação. Exige atenção, interesse, sensibilidade, provoca sentimentos, emoções, atitudes. As pessoas podem ver a mesma coisa, mas com olhares muito diferente. A sensibilidade, as emoções, os interesses são muito diferentes. Dependem do interesse, do conhecimento e da cultura de cada um.

O ator precisa ter consciência dessa diferença. Em cena o ator deve estar sempre olhando: percebendo, sentindo, expressando, emoções, atitudes, interesses. As personagens, entretanto, nem sempre estão olhando, apenas vendo.

“Os olhos são as janelas para a alma.” Este pensamento atribuído a Edgar Allan Poe, pode ser considerado como a síntese da importância do olhar. O olhar mais que qualquer outra reação corporal expressa nossas emoções, sentimentos e intensões. A alegria e a tristeza, a raiva e o medo, a determinação e a indolência, por mais que se tente ocultar, estarão sempre expostos na “janela da alma”.

OLHAR IMPLICA EM COMPROMETIMENTO, RESPONSABILIDADE.

É preciso saber olhar. É preciso compreender o olhar.

E isso exige estudo, atenção, dedicação, ponderação.

O saber olhar além de nos conectar ao outro, ao mundo, no leva a interiorização, as profundezas de nossa alma, à percepção e conhecimento de nosso verdadeiro eu.


Abordo esse tema com maior profundidade em meu livro:

LUZES DA RIBALTA
Ator e Ser - Fantasia, sonho e realidade na longa jornada em direção ao palco.


      



 

domingo, 14 de junho de 2020



                       CAMINHOS
                       A longa jornada em direção às Luzes da Ribalta

Caminhante, não há caminho,
se faz caminho ao andar.
Antonio Machado

Sabemos que caminho é o espaço que nos leva a um objetivo. E que jornada é a viagem que se faz através desse caminho. E como nos diz o poeta espanhol:

“Caminhante, não há caminho, se faz caminho ao andar.”

Quantas deduções, conjecturas, elucubrações nos possibilitam essas palavras, quando nos determinamos enfrentar a longa jornada em direção as “Luzes da Ribalta.”.

O primeiro passo é definir claramente o que pretendemos e porque pretendemos.

Aonde queremos chegar? Qual o caminho a trilhar?  O que é preciso fazer?
Que ferramentas utilizar? Que conhecimentos já temos? Quais conhecimentos nos faltam?  

Para enfrentar essa jornada, trilhar esse caminho que com certeza não será fácil. É preciso: método, determinação, persistência, paciência, diligência.

E o mais importante crer em nós mesmos.

Conta a história, ou lenda? Que em um momento de indecisão, de desespero Santo Agostinho teria pronunciado, para sí mesmo: (Si isti et istae, cur non ego?) – “Se estes e estas podem, porque não eu?” E tornou-se grande doutor da igreja, que conhecemos.

Todos nós temos nossos ídolos. Por que não seguí-los, superá-los.

                      Santo Agostinho nos ensina que: “A esperança tem duas lindas filhas. uma chama-se indignação que nos                            ensina a não aceitar as coisas como estão; a outra coragem e nos ensina à mudá-las”.
                      Caminhemos, pois em busca das “Luzes da Ribalta”, acompanhados da “Esperança e de suas duas lindas                          filhas.”.
                     
                     Cientes de que essas luzes não iluminam apenas o caminho em direção ao palco, mas os caminhos da vida.
        
                     Caminhos que construímos caminhando.

                      Abordo esse tema com maior profundidade em meu livro:
LUZES DA RIBALTA
Ator e Ser
Fantasia, sonho e realidade na longa jornada em direção ao palco.



 


domingo, 7 de junho de 2020


O TEATRO E A PANDEMIA
Tenho ouvido muita gente reclamar da quarentena que a pandemia nos impôs. Muitos dizem não aguentar mais ficar presos em casa. Outros que é muito difícil controlar as crianças. É realmente um momento difícil. Difícil, mas que pode ser transformado em momentos de prazer, alegria e crescimento: individual, social e espiritual, atráves da prática teatral.
Alguns podem ponderar. Mas, fazer teatro exige muito esforço, trabalho, estudo e dedicação? Eu não tenho nada disso, e mais, não tenho tempo.
Sem dúvida o bom teatro apresentado nos tablados do mundo exige muito trabalho, estudo, entrega. E com certeza tempo para amadurecer. Mas, não é do teatro profissional ou amador que estou falando. Estou falando da capacidade que todo ser humano tem em compartilhar aquilo em que acredita, de compartilhar o que gosta.
Qual a função do teatro, senão compartilhar, compartilhar ideias, ideais, sentimentos, sonhos?
Como fazer isso entre quatro paredes e sem os mínimos recursos de que o teatro se vale? Indagará outro.
Para o ato teatral acontecer quatro elementos são necessários: o texto, ou seja, algo a ser contado ou mostrado, um espaço, alguém para contar ou mostrar e alguém para assistir.
Assim, que oportunidade melhor para praticar nossas habilidades teatrais e artisticas como: atores, cenógrafos, figurinistas, músicos, contando uma história neste momento de quarentena.
Mas, é muito difícil, em casa ninguém tem essas habilidades, e além do mais não se tem espaço. Insistirão os mais tímidos.
Porque não experimentar, porque não sentir a magia do teatro acontecer dentro de nossa casa; dentro de nosso ser.
Nosso teatro, o teatro ocidental, tem como ponto de partida o teatro grego no século IV AC. – “A era de ouro da Grécia Antiga.” Entretanto estudos mais avançados indicam que o teatro se iniciou quando nos primórdios dos tempos, o caçador reunia a tribo em volta de uma fogueira e narrava suas aventuras e peripécias durante a caça para o sustento da tribo.
Se o homem primitivo podia, por que não nós?
Basta um cantinho em nossa casa; um livro infantil, ou uma ideia na cabeça e crianças, e ou jovens e adultos sentados no chão como espectadores. Melhor ainda participando da interpretação, da dramatização do texto ou da ideia, construindo, improvisando um pequeno cenário, fuçando no ármário ou nas coisas da mãe e do pai para definir o figurino. Por que não viajar no mundo mágico da maquiagem? Por que não temperar, dar um sabor a mais com uma trilha musical?
Se houver algum adulto resmungão por perto é só colocá-lo em cena.
  Os interessados em se aprofundar nesse tema poderão encontrar mais informações em meu blog ou em meu livro:
LUZES DA RIBALTA
Ator e Ser
Fantasia, sonho e realidade na longa jornada em direção ao palco.


meu blog:



  



sábado, 30 de maio de 2020


O Teatro e a Nova Era.

Nosso país, o mundo, a humanidade está às portas de uma Nova Era.

Cientistas, filósofos, educadores, economistas, dizem que não seremos mais os mesmos; que a sociedade não será mais a mesma, que o mundo não será mais o mesmo depois que passar a tormenta da pandemia que estamos vivendo.

O mundo, a humanidade, o homem não seráo mais os mesmos, precisarão ser reconstruidos.

E como o Teatro poderá contruibuir para essa reconstrução?

Como atores antes de interpretarmos um papel é necessário construirmos a persongem. E antes da construção da personagem, faz-se necessária a construção do ator.

Aí entra a importância do Teatro na construção do homem que vai enfrentar a Era que está por vir.


As ferramentas, os instrumentos, as técnicas utilizadas na construção da personagem e do ator, com certeza serão de muito valia na construção do homem da Nova Era.

Todos esses recursos estão presentes nos ensinamentos que o Teatro vem acumulando através dos séculos.

Esse tesouro está a disposição de todos.

É preciso apenas um pouco de vontade, de determinação e trabalho para que ele ilumine os caminhos em nossa jornada na construção desse novo ser nessa Era que está por vir.


Abordo esse tema com maior profundidade em meu livro:

LUZES DA RIBALTA
Ator e Ser
Fantasia, sonho e realidade na longa jornada em direção ao palco.



Leia o livro e vamos discutir, até onde e como o Teatro nos auxiliará nesse desafio. Desfio do qual não poderemos escapar.  

domingo, 10 de maio de 2020


ATENÇÃO
“O momento mais importante em nossa vida é o “agora”. Por isso é preciso vivê-lo intensamente”. 


Um tema recorrente entre os atores, e também, entre diretores, bailarinos, cantores, estudantes e todos os que têm algo importante a realizar é a concentração. A psicologia, a educação, as artes em geral, o mercado de trabalho, são algumas das àreas das atividades humanas que têm se debruçado sobre esse assunto.

Muitos são estudos e os caminhos que podem nos levar à compreensão e à prática da concentração. Dentre esses caminhos quero destacar um que vem sendo propagado e praticado há muitos séculos pelo yogues e pelos budistas: ATENÇÃO.  Que denominam de “Atenção Plena”, que modernamente vem sendo chamada de “Mindfulness”.

A atenção é a base da concentração, daí a necessidade de incorporarmos às nossas atividades do dia a dia a prática da “PLENA ATENÇÃO”.  Prática que embora seja simples requer: vontade, determinação e disciplina.

E como praticar? Inicialmente colocando a total atenção em nossos atos rotineiros, mais simples do dia a dia, como: Tomar um copo d’agua, escovar os dentes, comer, andar, e tantas outras atividades do dia a dia.

A rotina nos transforma em autômatos. Perdemos a oportunidade de tirar ensinamentos de nossas ações mais simples. E o mais importante perdemos o prazer. Prazer que não deixa débitos, que não gera expectativas, pois se completa no ato.

Será que damos a devida atenção às nossas atividades, as pequenas e as grandes? Aos nossos pensamentos? Aos nossos julgamentos? Aos nossos preconceitos?

Fernando Pessoa, usando o heterônimo de Ricado Reis, num pequeno verso nos diz muito sobre a importância da “PLENA ATENÇÃO”:


“Para ser grande, sê inteiro:
Nada teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa.
Põe quanto és no mínimo
Que fazes.”

               Ricardo Reis

Vamos meditar sobre a importância da “Plena Atenção”? Vamos compartilhar nossas conclusões?

domingo, 3 de maio de 2020




Similaridade ou Singularidade
A única coisa de que tenho certeza
 é da singularidade do indivíduo.
Sabemos que similarade refere-se àquilo que é semelhante, igual, e que singularidade destaca as condições da individualidade, aquilo que é próprio e único em cada indivíduo.
Como bem destaca Albert Einstein, a singularidade é inerente a cada um de nós, qualidades e deficiências frutos de nossa genêsis heriditária. Fruto da sociedade e da cultura do país em que vivemos, de nossa educação e formação intelectual, de nossa capacidade de assimilar as benesses e as forças da natureza.
O que difere o grande ator do ator comum é sua capacidade em perceber e definir as singularidades de cada personagem que vive. Fugir da mesmice de representar sempre a mesma personagem.
Os grandes dramaturgos a cada obra e em cada obra criaram e criam personagens únicos, singulares, os dramaturgos comuns contentam-se com personagens similares, repetitivos, cansativos, mediocres.
Como operarios dos palcos podemos escolher o tipo de criadores que pretendemos ser.
Como seres, atores da vida, podemos da mesma forma escolher, em nos contentarmos em ser mais um na manada, ou sermos seres singulares e definir e controlar o rumo de nossas vidas e de nossos ideais e sonhos.
Segue o Teu Destino

Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.

Ricardo Reis, in "Odes"
Heterónimo de Fernando Pessoa



Discutimos mais sobre esse tema em nosso livro:

LUZES DA RIBALTA
Ator e Ser
Fantasia, sonho e realidade na longa jornada em direção ao palco.

Leia o livro, comente, compartilhe os comentários, vamos transformá-lo juntos.

segunda-feira, 20 de abril de 2020


PERSISTIR
Quero a certeza dos loucos que brilham.
Pois se o louco persistir na sua loucura,
acabará sábio.

Por que tantos iniciam “A jornada em direção às luzes da ribalta”, e tão poucos sentem o calor do palco, o arrebatamento do texto e o arrepio da platéia? Por que tantos iniciam essa jornada com tanto entusiasmo, esperança, sonhos, e tão poucos sequer sobem o primeiro degráu.

Muitas são as teorias, opiniões, conjecturas. A resposta, a causa ou as causas da não concretização de nosso sonho só nós poderemos dar. Mas para isso é preciso coragem. É preciso nos recolhermos à solidão de nosso quarto, de nossa alma e, ouvir a voz do silêncio.

É preciso buscar as verdadeiras causas que nos impelem a essa empreitada. O sucesso? A fama? A riqueza? O que realmente nos impulsionou? A ilusão ou o sonho. Se a ilusão, nada a fazer, pois a ilusão se desfaz diante da mais leve brisa. Se o sonho é preciso persistir.

O sonho é a semente de todas as realizações.

Talvez, tenha faltado apenas mais um passo, virar mais uma esquina, subir mais um degrau. Talvez, tenha faltado um pouco mais  de persistência, de paciência.

Sabemos que para alcançar: qualidade, perfeição em qualquer empreendimento, seja no trabalho do ator, ou em qualquer outra atividade humana é preciso persistência.

Entretanto, só persistência poderá não ser suficiente. É preciso também: método, planejamento, determinação, disciplina, diligência, prática, paciência.

Por que, desistimos no meio do caminho?

Porque muitas vezes nos preocupamos mais com o resultado, com o prêmio final e nos esquecemos do prazer da realização.

Sofremos quando em busca da realização de nossos sonhos porque estamos preocupados com os resultados.

Quando persistimos na realização de nossos sonhos com: método, planejamento, determinação, disciplina, diligência, prática, paciência, sem a preocupação com o resultado, com certeza, o resultado será bom.

Quando o fazemos de qualquer jeito, com certeza, o resultado será de qualquer jeito.
Inspirado em Fernando Pessoa eu diria: “Persistir é necessário, a preocupação com o resultado não é necessária”.